Clandestina


Sou uma clandestina
A seguir por esse oceano
Prisioneira no convéns
Do teu veleiro de amor


Na fresta
Dessa viagem
Sempre estou a te olhar
Meus olhos vivem mareados
Perdidos a te namorar


Quando ouço o teu grito
Para o mestre
Içar velas
Eu já sei
Que está na hora
De você me visitar


Prisioneira eu sou
Dos teus desejos febris
Escondida aqui eu vivo
A espera do teu corpo
Que sedento de desejo
Sempre volta a me ancorar


Sou comandada por ti
Se me chamas
Fico em chama
Corpo clama
Alma insana


.
Glorinha Gaivota
Enviado por Glorinha Gaivota em 23/08/2008
Reeditado em 01/03/2009
Código do texto: T1141659
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