A CHAVE


Ah! Eu poderia ser teu sonho, a quimera,
a sua metade doce - aquela mais sincera.
Talvez um vento,
lamento, o teu silêncio.
Quem sabe teu extâse...algo que amasse,
uma peça ou a chave que te desvendasse
Eu poderia ser teu pranto...ou teu sorriso,
teu canto, um poema, um lema ou ternura,
chuva miúda, um encanto, a tempestade.
Qualquer coisa aceitável ou até sem juízo.
Ah! Eu poderia ser teu mel... a tua doçura.
Entanto, resto aqui, só, presa da saudade
de, sem ti, viver eternamente em clausura


Silvia Regina Costa Lima
31 de julho de 2008



SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 22/08/2008
Reeditado em 08/05/2013
Código do texto: T1141215
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