"Almas não possuem cores"
Quando se perdeu
Ao olhar os olhos negros
De uma grande alma,
Não viu mais nada,
Apenas ouviu um grito abafado...
O coração se apertou,
Um amor proibido nascera,
Eram corpos distintos,
Com espíritos divinos...
Na pele, as marcas de uma prisão,
Mas as almas eram de imensa compreensão...
Do outro lado,
A outra,
Vira lindos olhos azuis,
E perdeu-se neles também,
Como quem se perde num raio de luz...
A pele negra, junto à branca,
Sem limites, nem imposições,
Eram almas sem cor,
Que possuíam dentro de si,
O amor de mil corações...
E quando juntos consumaram,
O amor proibido,
Descobriram que cores são efêmeras,
Mas o amor de duas almas,
Quando formam um coração,
Ficam para sempre,
Deixando suas marcas,
Na Eternidade...