IMAGENS FLUTUANTES
O poema é o rio imerso no rio
que pressente os desenhos riscados no céu
pelos relâmpagos.
O vento dentro do vento cavalga na esfinge,
no atávico túnel da floresta.
A voz, que na voz se esvai em êxtase,
brilha no crepúsculo à mercê da neblina.
Um sentido, não mais,
revela o corpo inteiro deste rio.
É o ar que flutua nas folhas porosas da aurora,
nas ruas de pedras talhadas.
Mãos que afagam na fonte do amor a mesma magia que acalenta os suspiros no silêncio
da noite ardente.
Acaso no acaso,
enlaça o tempo para não ser tempo.
É paixão na paixão,
uma límpida torre em meus olhos,
inscreve no granito o seu próprio desígnio.
De cada beijo nasce uma estrela aos deuses,
entrega a teia dos segredos não revelados
e injeta na alma os horizontes de um raio de sol,
no rio as ilusões atravessa o deserto.
É o arco-íris no trapézio da alma..
o fluir da vida na penumbra do olhar.
O poema é o rio imerso no rio
que pressente os desenhos riscados no céu
pelos relâmpagos.
O vento dentro do vento cavalga na esfinge,
no atávico túnel da floresta.
A voz, que na voz se esvai em êxtase,
brilha no crepúsculo à mercê da neblina.
Um sentido, não mais,
revela o corpo inteiro deste rio.
É o ar que flutua nas folhas porosas da aurora,
nas ruas de pedras talhadas.
Mãos que afagam na fonte do amor a mesma magia que acalenta os suspiros no silêncio
da noite ardente.
Acaso no acaso,
enlaça o tempo para não ser tempo.
É paixão na paixão,
uma límpida torre em meus olhos,
inscreve no granito o seu próprio desígnio.
De cada beijo nasce uma estrela aos deuses,
entrega a teia dos segredos não revelados
e injeta na alma os horizontes de um raio de sol,
no rio as ilusões atravessa o deserto.
É o arco-íris no trapézio da alma..
o fluir da vida na penumbra do olhar.