Restos de nada..
Apanhei os restos que sobraram
Das saudades , talvez amanhã
Não sobrem nada de mim, que não chamam
Tudo muda, nada absoluto, só cinzas no criado mudo
A trilhas ainda virgens,porque não caminhei em seus corpos
As cortinas continuam a bailar silenciosas nos compassos
Se pelo menos o pendulo desafinasse em tortuoso aço
Ou o mormaço da quentura tarde descortinasse sem abraço
Qual nada, tudo e porventura uma aventura nada mais,tudo só