CÚMPLICE DOS MEUS AIS

Numa manhã, em pensamentos longos, tentando juntar palavras que não formam frase alguma; vejo o sol acesso entrando nas fendas da janela do meu quarto; abro os braços, preguiçosa, saudosa..., permaneço assim, Minutos ou horas? Não sei.

O relógio não pára e não fala; quisera eu um diálogo com os ponteiros... Quem sabe eles compreender-me-iam?

Ardentes sonhos,

Fértil mente,

Amor acumulado,

Descontente alma pura,

Sol de verão em dias isolados... Entrego-lhe tudo, poesia, cúmplice dos meus ais (Áurea de Luz)

Aurea de Luz
Enviado por Aurea de Luz em 20/08/2008
Reeditado em 23/09/2010
Código do texto: T1137257
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