Qual fariseu pecando...

Matam-me carícias tantas

que como loucas chovem

a ferir em mim o que te ama.

E o teu amor é do que preciso agora

e em qualquer nova hora

desse velho desejo desejado

por toda a alma minha visitado

quando meu corpo beija o teu

qual fariseu pecando.

E deixo-te letras de amor

nas frases suburbanas que se escondem

e é por onde as tuas comem

que a fome dos meus olhos mora.

Matam-me carícias loucas

e ao te olhar, santa moça,

meus desejos beijam a tua boca

e meu coração faz amor com o teu

qual fariseu pecando...