Nas forças indomáveis da natureza
encontrava-me quase aniquilada,
Me sentia cambalente e desiquilibrada,
O amor que um dia tanto acreditara sucumbira!

Avistava  o rio a correr manso,
No meu coração a tempestade em desatino
a alegria perpetuada, jazia ali sem destino.
Percorrera todos os caminhos do tempo!

E agora, tão solitariamente a chorar,
A implorar a Deus a liberdade voltar
Para o meu coração se libertar!

Naquele paraíso terrestre!
A tua imagem foi se esvaindo...
Até restarem apenas uma longínqua figura desaparecendo!

              (Imagem do Google)

                   Regina Kreft