Noites que abraçam
Os arbustos da noite, abraçam
Teu sol , nos vastos infinitos de mim
Guardam minhas eras em ti , absorvem
As nevoas puras que vagam no teu
Silencio onde as magoas naufragam
O tempo sorri dos profundos abismos
Que agora separam as sedas macias,
As ribaltas que nunca se apagaram dos risos,
O cheiro da terra vadia, os
Ecos abafados da solidão tardia