Ruptura
Segue por onde tu quiseres,
já nem me importa a tua ida
desde que então te propusestes
a tomar o rumo da saída.
E não me importa o que te porta
se é remorso do fim e da partida,
ou se é pior o que te comporta:
orgulho pela tua atuação ridícula!
Não quero cartas nem notícias,
nem voz alguma que m’ecoe algo de ti
e hei de ser pouco solicita
se te prestares a voltar aqui.
Leva o que é teu vai-te embora,
usa da liberdade que dizia não usufruir
e que este teu orgulho impeça a tua volta
pois de forma alguma te aceitaria aqui...
Não te despejo por amargura,
rancor, ou falta de empatia, podes ver?
Foi tu que pediste uma ruptura,
eu só me empenho em fazê-la acontecer.
*Texto fictício.