DESCAMINHOS

Descaminhos Indiferentes a tudo os dois andavam e, através dos portões de muros altos,passavam.Cantavam, brincavam, sorriam. Indiferentes a tudo íam, não viam.Mentiam mas, seguiam lado a lado... Até que de um olhar mais demorado, de nada mais ser ponderado, o sério fez-se encanto, dos olhos retirou-se o pranto, do coração o medo.Das mãos desfez-se o nó, dos lábios a trave... E nada mais foi descaminho... ALENA(escrita em 13-01-1979)