Morada Dos Ventos
Mora o vento em meus cabelos...
Essências campestres no sorriso.
Meus olhos escondem segredos
Das rosas colorais do teu vestido.
Ó superfície líquida e tranquila,
Serpente que me leva ao passado
Dos campos florais de margaridas,
Mares de cores por todos os lados!...
Ó esmeraldas fúteis sombras escuras
Que peito meu tem tanto deprimido
Para os teus momentos de devaneios
Ou seria o olvido das quimeras suas?
Mar azul, ó mar! Me flechas de tal maneira
Que me acende sem queimar com fogo abrasado!...
Nunca te enganes, ao achares que tens me matado
Sou vil matéria... Alma de mim mesmo prisioneira.