Morada Dos Ventos

Mora o vento em meus cabelos...

Essências campestres no sorriso.

Meus olhos escondem segredos

Das rosas colorais do teu vestido.

Ó superfície líquida e tranquila,

Serpente que me leva ao passado

Dos campos florais de margaridas,

Mares de cores por todos os lados!...

Ó esmeraldas fúteis sombras escuras

Que peito meu tem tanto deprimido

Para os teus momentos de devaneios

Ou seria o olvido das quimeras suas?

Mar azul, ó mar! Me flechas de tal maneira

Que me acende sem queimar com fogo abrasado!...

Nunca te enganes, ao achares que tens me matado

Sou vil matéria... Alma de mim mesmo prisioneira.

Gil Ferrys
Enviado por Gil Ferrys em 17/08/2008
Código do texto: T1133052