AMANDO SEM RAIAS
Coroares o meu tinto com o azul da amizade,
Ainda que souberes no entardecer do calor,
Que o tálamo desse afeto era mais abrasador,
Não se refugiou na partida com inverdade.
Dar-te-ia um beijo debaixo do pé de jacarandá,
Na fulguração desértica do sertão, não vejo lá,
As ramas circulares da bela flor do maracujá,
Outrora se perdera na madrugada fria por cá.
Se não fosse a tua pressa, amaríamos no jatobá,
Acolá, faria em teu coração o canto do meu sabiá,
Desdobrando com boa noite flor branca, Oxalá!
Meiguices aportam já, enlaçando o amor “dacolá”.
Não olvidarei em chamar na caatinga, minha iaiá,
Moça decente levando o jacá com cajás. Alto lá,
Ela é a minha NINA doce de Coroatá, sem bafafá,
Faz um bom chá que me deixa louco pra lá de Bagdá.
Venha minha sinhá, saia desse sofá e venha cá,
Dar-te-ia tudo para sonhar contigo no Amapá,
Quiçá! Enveredando na vida não há outra iaiá,
Por isso, vou fazer nos teus lábios um mugunzá,
Depois do amor jantaremos um arroz com cuxá.
Não se esqueça que sou do teu capoeirão, Mariá,
Com o teu vestido estampado vamos até no Ceará,
Falar com o Padre Cícero e não esqueça do fubá,
Se não houver outra saída, vamos pra Marabá.
O certo mesmo é no Maranhão ou no Piauí, Mariá,
Ficamos daqui e dacolá sem haver qualquer "tarará",
Minha esmeralda doce de Elesbão, sem bafafá,
Faz um bom chá que me deixa louco pra lá de Bagdá.
Recebo com alegria os versos do nobre poeta Jacó Filho e que realça abaixo:
Coroares o meu tinto com o azul da amizade,
Ainda que souberes no entardecer do calor,
Que o tálamo desse afeto era mais abrasador,
Não se refugiou na partida com inverdade.
Dar-te-ia um beijo debaixo do pé de jacarandá,
Na fulguração desértica do sertão, não vejo lá,
As ramas circulares da bela flor do maracujá,
Outrora se perdera na madrugada fria por cá.
Se não fosse a tua pressa, amaríamos no jatobá,
Acolá, faria em teu coração o canto do meu sabiá,
Desdobrando com boa noite flor branca, Oxalá!
Meiguices aportam já, enlaçando o amor “dacolá”.
Não olvidarei em chamar na caatinga, minha iaiá,
Moça decente levando o jacá com cajás. Alto lá,
Ela é a minha NINA doce de Coroatá, sem bafafá,
Faz um bom chá que me deixa louco pra lá de Bagdá.
Venha minha sinhá, saia desse sofá e venha cá,
Dar-te-ia tudo para sonhar contigo no Amapá,
Quiçá! Enveredando na vida não há outra iaiá,
Por isso, vou fazer nos teus lábios um mugunzá,
Depois do amor jantaremos um arroz com cuxá.
Não se esqueça que sou do teu capoeirão, Mariá,
Com o teu vestido estampado vamos até no Ceará,
Falar com o Padre Cícero e não esqueça do fubá,
Se não houver outra saída, vamos pra Marabá.
O certo mesmo é no Maranhão ou no Piauí, Mariá,
Ficamos daqui e dacolá sem haver qualquer "tarará",
Minha esmeralda doce de Elesbão, sem bafafá,
Faz um bom chá que me deixa louco pra lá de Bagdá.
Recebo com alegria os versos do nobre poeta Jacó Filho e que realça abaixo:
Com essa mistura de torresmo e tapioca, Um chá com leite de onça preta e pintada, Tenho energia pra namorar toda madrugada, E se faltar recursos, tomarei com agiota...