Hora de Amar
Hora de Amar
Jorge Linhaça
Os velhos ponteiros
singram o mar do tempo
frisando com suas asas leves
as águas do rio da emoção
Silenciosos, os outeiros,
ouvem sussurros no vento
e derretem no cume a neve
c'os ardores da paixão
É a hora do amor verdadeiro
que apaga do peito o lamento
e afaga , qual pena, de leve
a macia pele do coração.
Arandú, 17 de agosto de 2008