GARÇOM:
Garçom:
Garçom...
Por favor, responda.
Quem é, que está cantando.
Esta canção vai, diz quem é ela.
Pois, esta canção, esta voz, lembra.
Coisas, que eu queria esquecer.
Por isso garçom, pela nossa amizade.
Vá lá, e peça, a ela que pare.
Para, que eu não chore de tristeza.
Pois, é, o que estou sentindo agora.
Uma vontade louca, para chorar.
Garçom se, és meu amigo, vá logo.
E, acabe com esta tortura,
Ou, faça-me o favor, me leve até lá.
Quero ver, quem está, ao piano.
E, eu mesmo pedirei, a ela que pare.
Se for preciso, quebrarei o piano.
Sei, que, ela e o piano, não tem culpa.
Mas, eu preciso acabar com isso.
Levantei-me, o piano havia calado.
Em pé a seu lado, a cantora.
Que andou para mim em silencio.
Era, o meu passado que voltava.
Não nos falamos, apenas um beijo.
Um abraço, então, uma nova canção.
Ao piano, alguém cantou, para nós.
A mais linda, das canções, de amor.
Na voz, do meu amigo garçom.
Volnei R. Braga: