Docemente, tu

Docemente tuas mãos

Levam meus lábios a teu seio,

Depois ao outro

Meiga, sofres dor.

Enquanto te sugo voraz os mamilos.

Sorris, entanto, por meu ar satisfeito.

Que te aparecia em minha face enrubescida.

Depois me acarinhavas.

Depois cantava aos meus ouvidos,

Baixinho enquanto velava meu sono

Muito depois, quando chego tarde em casa,

Inda perguntas se já estou alimentado.

Embora mais não seja

Aquele precioso alimento

Primeiro que me deste.

Cuidas também que não tenha frio.

E até se a comida tem

Sal, gordura, bom aroma,

Acarinhas meu coração

Pela vida que me deste,

Sempre te amarei

E serei eternamente grato,

Enquanto eu viva.