Flores
Flores ungidas pelo amor,
Nascidas do resplendor
No albor de beleza
Vivendo nos galhos, banhadas
De orvalho, ao brilho da natureza.
Ungidas, assim como as pequenas
Asas de um anjo no céu...
Como um ser em felicidade,
Como crianças sem maldade
No instante matutino no inerme véu.
Ungidas, assim como o sacristão,
Que em prece derrama seu pranto
Da profundeza da alma... Como certo
Acalanto, como a face em felicidade
Como o acalanto sublime do amor.
Ungidas... Ah, quem me dera
Numa interminável paixão viver,
Viver como estas flores admirando
A própria vida, no galho verde
Da esperança, no verde encanto do amor!
Flores ungidas pelo amor,
Nascidas do resplendor
No albor de beleza
Vivendo nos galhos, banhadas
De orvalho, ao brilho da natureza.
Ungidas, assim como as pequenas
Asas de um anjo no céu...
Como um ser em felicidade,
Como crianças sem maldade
No instante matutino no inerme véu.
Ungidas, assim como o sacristão,
Que em prece derrama seu pranto
Da profundeza da alma... Como certo
Acalanto, como a face em felicidade
Como o acalanto sublime do amor.
Ungidas... Ah, quem me dera
Numa interminável paixão viver,
Viver como estas flores admirando
A própria vida, no galho verde
Da esperança, no verde encanto do amor!