O brilho da vida
A partir dos quarenta anos de idade
Nada mais parece ser novidade
Tudo é simples e corriqueiro
Exceto a vivacidade,
Que aos poucos se desfaz.
Amadurecido o pensamento, coração
A quase tudo acha normal, não se abala
Com alegria nem lamento e só no amor
É que as coisas se tornam sensacionais.
A quase tudo oferece valor simbólico
Sempre com os pés colados no chão
Mesmo com tanta realidade, no utópico
Busca a verdade para o coração.
Vai-se a descendência entristecendo
A gente, vem a ascendência trazendo
Alegria e contentamento, a lógica
Das coisas voltadas para o mundo real.
A paixão pela vida é tida como infinita
E é a coisa mais bonita que o ser humano
Pode alcançar, se contra ela houver
Desassossego, lógico, põe-se a lamentar.
A partir dos quarenta, acredita-se
Que a vida põe-se a começar...
Ainda mais com tanta tecnologia
Os dias ainda mais vão brilhar...
A partir dos quarenta anos de idade
Nada mais parece ser novidade
Tudo é simples e corriqueiro
Exceto a vivacidade,
Que aos poucos se desfaz.
Amadurecido o pensamento, coração
A quase tudo acha normal, não se abala
Com alegria nem lamento e só no amor
É que as coisas se tornam sensacionais.
A quase tudo oferece valor simbólico
Sempre com os pés colados no chão
Mesmo com tanta realidade, no utópico
Busca a verdade para o coração.
Vai-se a descendência entristecendo
A gente, vem a ascendência trazendo
Alegria e contentamento, a lógica
Das coisas voltadas para o mundo real.
A paixão pela vida é tida como infinita
E é a coisa mais bonita que o ser humano
Pode alcançar, se contra ela houver
Desassossego, lógico, põe-se a lamentar.
A partir dos quarenta, acredita-se
Que a vida põe-se a começar...
Ainda mais com tanta tecnologia
Os dias ainda mais vão brilhar...