Promessas

Dê-me teu amor
Em vez de promessas
Que nunca se efetivam

Flui em mim o albor
Que parece permear
Entre nós a dor

Não sei se era devaneio
Meu rosto colado no teu
Ou se era felicidade
Que o destino não deu.

Mas era bom por demais
Aguçava meu alvorecer
Refazia meus versos
E revigorava meu ser

Ao ardor dessa jornada
De versos do prazer a dois
Pasmem, antes do amanhecer
Tudo é agora, nada depois.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 12/08/2008
Reeditado em 13/08/2008
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