ALMA

Nada estava do jeito que havia sido deixado.

Com o passar do tempo. Tudo se apodreceu.

O meu “MUNDO”. O Meu espaço encantado.

Depois de perder muitas batalhas. Desapareceu.

Minha Alma se tornou um grande nada.

Tudo aqui dentro ficou escuro, e frio.

Rastejando estou. Nesta estrada marcada

pelas águas lamacentas de um velho rio.

Rio este que, a muito, já foi fonte de vida.

Vida em abundancia. Mas que hoje secou.

Em meio às pedras, vejo historias esquecidas

por uma pessoa que partiu e jamais voltou.

Vejo enfim. O que parece ser uma saída.

Mas. Era apenas uma ilusão a ser esquecida.

Ilusão que não da mais para ser vivida.

Em meio aos restos mortais de outras poesias.

Fico a observar as várias faces e as ousadias

que a Morte me apresentou nestes últimos dias.

Lucas Francisco Habermann De Carli
Enviado por Lucas Francisco Habermann De Carli em 12/08/2008
Código do texto: T1124347
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