ENIGMAS
Do teu sangue
Sou gota parida.
Dividida,
Enfim nascida.
Dos teus olhos,
As brumas
Verdes esfiapadas
Enfileiradas em minha íris,
Conta-gotas
De um tempo antagônico
Lapidado no pulsar de cada poro,
Na suave carícia dos cabelos do milho.
Entre as folhas secas dobradas
Em cata-ventos,
Os ventos de ventanias
Te mandaram embora
E no odor da tua pele,
O perfume do cedro orvalhado.
Estendo minhas mãos
Em conchas
Resguardando o teu nome, PAI!...
ao meu pai, Moysés, minha saudade sempre.
Do teu sangue
Sou gota parida.
Dividida,
Enfim nascida.
Dos teus olhos,
As brumas
Verdes esfiapadas
Enfileiradas em minha íris,
Conta-gotas
De um tempo antagônico
Lapidado no pulsar de cada poro,
Na suave carícia dos cabelos do milho.
Entre as folhas secas dobradas
Em cata-ventos,
Os ventos de ventanias
Te mandaram embora
E no odor da tua pele,
O perfume do cedro orvalhado.
Estendo minhas mãos
Em conchas
Resguardando o teu nome, PAI!...
ao meu pai, Moysés, minha saudade sempre.