A solidão de um homem.

Autor: Daniel Fiúza

10/08/2008

Um homem triste solitário

Olhava o rio, calado,

Com águas transparentes

Lentas e indecisas.

Ouvia o som da floresta

Catalisando pensamentos

Montando suas lembranças

Que eram bebidas pelo vento.

O rio sentindo a tristeza

Daquele homem pensante

Bateu numa pedra e cantou

Uma linda canção de amor

Para amenizar a dor

Do homem tão solitário.

Vestida de véu e grinalda

Uma nuvem apaixonada

Pairou sobre aquele rio

Com sua sombra delicada.

As espumas alegremente

Faziam festa no rio

Chiavam feito serpentes

Com suas bolhas coloridas.

A mulher que ele amou

Partiu para a eternidade

Levou consigo o amor

Seu sabor e sua coragem

Deixando uma dor sedenta

Uma saudade cinzenta

E uma tormenta de saudade.

Na solidão sonolenta

Uma tristeza absurda.

A sólida e triste ausência

Deixou um vazio enorme;

Dentro dos olhos, às lagrimas.

Domfiuza
Enviado por Domfiuza em 10/08/2008
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