Sonho ao vento

Alegre vem surgindo o dia

Empurrando o fulgor o nevoeiro

Que a colina ainda envolve

Desaparece à noite, onde

Esconde não sei...Como pode?

 

Faz abrir flores entorpecidas

Que o necta recolhido absorve

Pingos de sereno da alvorada.

Em gesto soberbo a lua se opõe

Mas ao sol seu espaço libera

 

 

O vento pacífico vem, deita

Sobre a face sedosa do lago

Franzindo as ondas minúsculas

Causando frêmito em alento suáve

 

Nos frondes dos pinheiros

Na ousadia do amor

Dissemina energia inventada.

O planeta acorda e a chama

Da vela no vento a tremular.

 

No acampamento do pescador.

É chegada a hora de acordar.

Surge a alvorada! A brisa sossegada!

Unidos inventam a vida

E improvisam o atrativo a realizar.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 10/08/2008
Reeditado em 10/08/2008
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