Sonho ao vento
Alegre vem surgindo o dia
Empurrando o fulgor o nevoeiro
Que a colina ainda envolve
Desaparece à noite, onde
Esconde não sei...Como pode?
Faz abrir flores entorpecidas
Que o necta recolhido absorve
Pingos de sereno da alvorada.
Em gesto soberbo a lua se opõe
Mas ao sol seu espaço libera
O vento pacífico vem, deita
Sobre a face sedosa do lago
Franzindo as ondas minúsculas
Causando frêmito em alento suáve
Nos frondes dos pinheiros
Na ousadia do amor
Dissemina energia inventada.
O planeta acorda e a chama
Da vela no vento a tremular.
No acampamento do pescador.
É chegada a hora de acordar.
Surge a alvorada! A brisa sossegada!
Unidos inventam a vida
E improvisam o atrativo a realizar.