PAI...
Noite escura.
Lua oculta.
No céu uma estrela solitária e reluzente, contou-me
que outrora foi gente.
Como eu amou, odiou, perdoou, sonhou...
Que apesar de ter sido feliz, em certos momentos também chorou.
Integro batalhas venceu.
Foi peão.
Foi patrão
Digno na sua missão.
Abrigou.
Conduziu.
No entanto como nada é perfeito, houve o dia em que tudo teve
fim.
O sonho cessou e somente o brilho se tornou imortal.
Entorpecida reconheci que aquela estrela era meu pai que lá do
céu ora por mim.
Obrigada meu pai.
Te amo!