Quedas de amor...

No silêncio da noite fria

Quando a alma fica vazia

Quero falar do nosso amor

Da sua força incontrolável

Como se eleva e é louvável

Mesmo na dor mais insuportável

Não tem medidas... É imprevisível

Falta palavra por ser inatingível

Tudo em nosso amor se cala

É tanta ternura... Tanta loucura

Nada se compara a sua feitura

Só nasce, renasce, cresce, aparece

No olhar que ata e desata...

São toques que não maltratam

Na floração da inspiração

Frutos maduros da imaginação

No passo a passo da emoção

Choro a tua falta sofrida...

Ao lembrar a tua partida

Vejo a paisagem parada

Quero-te ver aqui amada

Nada se move ou locomove

Só a fé inquebrantável...

De sentir a tua... Tão amável

Pelo brilho radiante do teu riso

Ao fazer comigo uns improvisos

Com a sutileza e inteligência

Que marca a tua presença

Nas delícias puras e sem malícias

Que me sossega da tua ausência

Como esperança de uma criança

Escrevo estes versos que dançam

Para buscar-te... Ir ao teu encontro

E finalmente saciar-me aqui no canto

Secar as lágrimas deste pranto

Com a doçura dos teus encantos.

Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 10/08/2008
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