TODO O MEU ESTRANHO E INCOMENSURÁVEL AMOR...
Corpo num ponto do Universo
Cabeça no outro extremo
E mãos que são o seu tronco comum
E que fazem esta espécie de verso…
Todo o meu estranho e incomensurável amor...
São a ponte do que sou
E do que aspiro ser
Escravo das palavras
Dum eterno escrever
Que são para Ti
Mesmo que te recuses
A me ler
Todo o meu estranho e incomensurável amor…
Fragmentos
Perdidos
E ao mesmo tempo achados
Nessa planície celestial
Que constitui o meu cerne
O meu supremo ideal
Todo o meu estranho e incomensurável amor…
Em histórias…
Meus Deuses…
Tantas
Que não as sei enumerar
E muito menos contar
Sendo assim
Como tas irei entregar?
Todo o meu estranho e incomensurável amor…
Talvez em sonhos…
Sim!
Porque os sonhos não ocupam espaço na memória
do computador
Não pagam selo
Não gastam papel
São uma coisa da moda
Ecológica
Basta apenas que os apanhe
(pois tenho o mau hábito de os espalhar em meu redor)
E assim
Mais ou menos ordenados tos entregar
Como prova de
Todo o meu estranho e incomensurável amor…