NAS MÃOS DO MÁGICO
Ó, Rei de olhar sereno...
Nas mãos do mágico, eu seria a ave branca a encantar-te de tamanha magia...
Um rei feito esse, assim... Parece-me feito a sobra do jasmim.
Viera do reino dos reis para um castelo de sonhos sem fim.
Eis que volte-me usando coroa e traje de marfim.
Volte
Volte,
Rei amado!
Ponho um lenço branco na janela,
E inda que não volte,
Voar-ei nos contos de uma triste sinderela.
(Áurea Nunes)