Teu jeito profano de me encher de prazer
Trago no rosto um sorriso criança,
de quem tem na lembrança
a pessoa que a gente ama
a quem meu peito chama
nas noites de solidão.
Trago nas mãos o coração
que te entrego sem medo,
nesse meu jeito azedo
de te dar meu amor.
Hoje não sinto a dor,
pois que trago na boca o sabor
daquele beijo gostoso,
do abraço manhoso
e do carinho dengoso
que um dia ganhei.
Se é real já não sei,
esse sonho insano
do teu jeito profano
de me encher de prazer.
Já não há o que fazer,
e só posso dizer
que reencontrei minha vida
que julgava perdida,
no teu corpo, mulher.