Te mando em prosa, cada flor que queria te dar
Naquele inverno distante,
foi num pequeno instante
que te conheci.
Uma rosa no primeiro dia,
outras duas no segundo,
quantas foram?
Sei lá, aumentava uma por dia
e minha vida vazia,
sem que eu notasse se enchia,
num crescendo de amor.
Hoje não te mando as rosas
já não te tenho por perto,
mas te amo por certo
pois que sofro por ti.
Mas eu estou aqui,
não te mando a rosa,
mas escrevo em prosa
cada flor que não posso te dar.
E só quero mostrar
como é gostoso te amar.
Até a saudade me toca,
muitas vezes sufoca,
mas ainda assim
sinto dentro de mim
que é gostoso te amar.