PÓ AO VENTO
Tomai minha mão e velai o meu corpo em dores,
Dai-me um beijo de consolo a quem te deseja até no último instante de vida.Permita que eu ouça a tua voz,a suave melodia que Deus criou;pois tu és agora o diamante que não posso ter,
a flor que não posso tocar,
a água que não posso beber,
pois sou:a ferida,o sangue,a dor.
Oh Deus!que do barro criou o homem e a mulher,o céu e a terra,as estrelas e os raios,o sol e a lua,não deixe que o amor se vá com o anoitecer da minha vida.
Oh amor, não permitas que eu parta sem sentir teus carinhos,sem provar dos teus beijos,sem tocar em teu corpo.
Serei como a poeira e o pó levados pelo vento,serei como o dia que se vai lentamente e em cada suspiro um adeus.
Daniel Costa Oliveira.