PÓ AO VENTO

Tomai minha mão e velai o meu corpo em dores,

Dai-me um beijo de consolo a quem te deseja até no último instante de vida.Permita que eu ouça a tua voz,a suave melodia que Deus criou;pois tu és agora o diamante que não posso ter,

a flor que não posso tocar,

a água que não posso beber,

pois sou:a ferida,o sangue,a dor.

Oh Deus!que do barro criou o homem e a mulher,o céu e a terra,as estrelas e os raios,o sol e a lua,não deixe que o amor se vá com o anoitecer da minha vida.

Oh amor, não permitas que eu parta sem sentir teus carinhos,sem provar dos teus beijos,sem tocar em teu corpo.

Serei como a poeira e o pó levados pelo vento,serei como o dia que se vai lentamente e em cada suspiro um adeus.

Daniel Costa Oliveira.

Daniel Costa
Enviado por Daniel Costa em 06/08/2008
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