ESSE TEMPO QUE LEVA O VENTO...(ou a ciência errada do amor...)
Se calhar para lugares tão distantes onde não chegue o sofrimento
Numa frase feita:
Esse tempo que leva o vento
E com ele as palavras certas ou erradas, que nunca cheguei ao teu ouvido sussurrar
São palavras e intenções
Que se ditas na altura ideal fizessem que tu, comigo gostasses de estar
Esse tempo que leva o vento…
Num caleidoscópio mágico por onde pudéssemos ver o futuro, alterar o passado
No perigo Universal de alterar a ciência
Faria tal sem hesitar, porque sabendo que com certas nuances sensoria e temporais era hoje comigo que gostarias de ficar
Esse tempo que leva o vento…
Nessa tal ciência do amor
Da qual, sou apenas um amador
Génio louco que gosto de tudo experimentar
Pejando o meu laboratório com mil e uma explosões
Do ritmo a que rebentariam os corações
Para no fim
Ter o desejado
O coração perfeito
Tendo como bónus Tu e a tua alma a meu lado
Esse tempo que leva o vento…
Mas Deus, ou alguém no seu lugar
Conhece demasiado o homem, sua suprema criação
E se bem que lhe deu asas, a capacidade de voar
De ir ao espaço profundo, deste o explorar
Nunca permitiu que de facto o Amor fosse uma ciência exacta
Cheia de leis e paradigmas, que o homem iria certamente alterar
É por essa razão que nunca existe um amor igual ao outro
E é por esse motivo
Que eu ainda o ando a procurar…
Esse tempo que leva o vento…