ESSE TEMPO QUE LEVA O VENTO...(ou a ciência errada do amor...)

Se calhar para lugares tão distantes onde não chegue o sofrimento

Numa frase feita:

Esse tempo que leva o vento

E com ele as palavras certas ou erradas, que nunca cheguei ao teu ouvido sussurrar

São palavras e intenções

Que se ditas na altura ideal fizessem que tu, comigo gostasses de estar

Esse tempo que leva o vento…

Num caleidoscópio mágico por onde pudéssemos ver o futuro, alterar o passado

No perigo Universal de alterar a ciência

Faria tal sem hesitar, porque sabendo que com certas nuances sensoria e temporais era hoje comigo que gostarias de ficar

Esse tempo que leva o vento…

Nessa tal ciência do amor

Da qual, sou apenas um amador

Génio louco que gosto de tudo experimentar

Pejando o meu laboratório com mil e uma explosões

Do ritmo a que rebentariam os corações

Para no fim

Ter o desejado

O coração perfeito

Tendo como bónus Tu e a tua alma a meu lado

Esse tempo que leva o vento…

Mas Deus, ou alguém no seu lugar

Conhece demasiado o homem, sua suprema criação

E se bem que lhe deu asas, a capacidade de voar

De ir ao espaço profundo, deste o explorar

Nunca permitiu que de facto o Amor fosse uma ciência exacta

Cheia de leis e paradigmas, que o homem iria certamente alterar

É por essa razão que nunca existe um amor igual ao outro

E é por esse motivo

Que eu ainda o ando a procurar…

Esse tempo que leva o vento…

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 05/08/2008
Código do texto: T1113514
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