CORAÇÃO CATIVO...
No movimento do caudaloso mar,
pareço ver meus tristes pensamentos,
indo e vindo, mudando, sem cessar...
Não adianta buscar a solidão, momentos
para apenas eu, em silêncio, comigo, ficar,
pois navegam em mim, meus tormentos...
De que adianta me lembrar você,
dos beijos que um dia já trocamos?
Tenho que dar um jeito de esquecer
de tudo que, um dia, planejamos...
Você um dia já me fez Viver,
porém partiu, levando tudo que sonhamos...
Lágrimas salgadas como a maresia,
rolam pelo meu rosto, e a saudade,
alojada no meu peito, anda, à porfia,
causando um nó que aperta, sem piedade,
mas desperta na minh'alma a poesia,
e nelas, me expresso, em elegia...
Amar... Amor é companhia da tristeza...
Fere e desgasta o pobre coração
que se ilude, esquece a sutileza
que lhe empresta, um pouquinho, a razão,
depois, sombrio, imerso em incertezas...
Presa cativa da desilusão...
Não consigo esquecer da minha dor,
porém ao menos diminui, um tanto,
quando olho em torno e me deparo com uma flor
e ouço, das gaivotas, o seu canto;
se fito o azul do céu em esplendor,
o Sol, que brilha, seca logo, o meu pranto...
Caiu a tarde e eu nem percebi...
As cores se misturam, no horizonte,
o Sol parece um imenso rubi,
ao esconder - se por detrás dos montes...
Virá a noite e eu...Ainda aqui,
perdida, sem futuro, hoje ou ontens...
No movimento do caudaloso mar,
pareço ver meus tristes pensamentos,
indo e vindo, mudando, sem cessar...
Não adianta buscar a solidão, momentos
para apenas eu, em silêncio, comigo, ficar,
pois navegam em mim, meus tormentos...
De que adianta me lembrar você,
dos beijos que um dia já trocamos?
Tenho que dar um jeito de esquecer
de tudo que, um dia, planejamos...
Você um dia já me fez Viver,
porém partiu, levando tudo que sonhamos...
Lágrimas salgadas como a maresia,
rolam pelo meu rosto, e a saudade,
alojada no meu peito, anda, à porfia,
causando um nó que aperta, sem piedade,
mas desperta na minh'alma a poesia,
e nelas, me expresso, em elegia...
Amar... Amor é companhia da tristeza...
Fere e desgasta o pobre coração
que se ilude, esquece a sutileza
que lhe empresta, um pouquinho, a razão,
depois, sombrio, imerso em incertezas...
Presa cativa da desilusão...
Não consigo esquecer da minha dor,
porém ao menos diminui, um tanto,
quando olho em torno e me deparo com uma flor
e ouço, das gaivotas, o seu canto;
se fito o azul do céu em esplendor,
o Sol, que brilha, seca logo, o meu pranto...
Caiu a tarde e eu nem percebi...
As cores se misturam, no horizonte,
o Sol parece um imenso rubi,
ao esconder - se por detrás dos montes...
Virá a noite e eu...Ainda aqui,
perdida, sem futuro, hoje ou ontens...