Desabafo de Amor

A noite trouxe nublada tuas caricias

Em vinho frio de dedicadas uvas temporais

Perdi-te nas pulsões de linhas traçadas

Sob o desígnio das correntes voraz

Renascer sobre os olhos de almas

Delineadas sobre luzes estanhadas

Este amor que agrada minhas carnes

Onde as vozes caladas observam em silencio

Dedico a ti este poema gravado no puro

Estanho quente, onde matizes de palavras

Sorveram-me dos sonhos retesados nas

Entranhas orgânicas de minha fimbria alma