Antigo amor
Como se quisera amado ser, despedira-se
Do amor mais antigo, partira mundo a fora,
Como a ave, ao mormaço cálido da aurora,
Abriram-se as asas e zumbindo fora embora.
Bizarra latitude, bem perto do céu, atravessara
Obscuridade e negrume, viajora: e, já que no poente
Escondera o sol, suspendera o adejar, e choramingara,
E pranteara, e ficara a vida ancestral a rememorar.
E imediatamente, o olhar transbordara-se de mágoa
Retornara nostálgico do silencioso descampado,
À vivacidade da primeira moradia abandonada.
Destarte por longo tempo andei atrapalhado:
— Que felicidade ver de novo o aconchego,
E beijar o grandioso coração ainda apaixonado.
Como se quisera amado ser, despedira-se
Do amor mais antigo, partira mundo a fora,
Como a ave, ao mormaço cálido da aurora,
Abriram-se as asas e zumbindo fora embora.
Bizarra latitude, bem perto do céu, atravessara
Obscuridade e negrume, viajora: e, já que no poente
Escondera o sol, suspendera o adejar, e choramingara,
E pranteara, e ficara a vida ancestral a rememorar.
E imediatamente, o olhar transbordara-se de mágoa
Retornara nostálgico do silencioso descampado,
À vivacidade da primeira moradia abandonada.
Destarte por longo tempo andei atrapalhado:
— Que felicidade ver de novo o aconchego,
E beijar o grandioso coração ainda apaixonado.