AMO-TE, MINHA MUSA!
Nesta cumplicidade que sensata traduz a alegria...
De corações aguerridos em absoluta comunhão.
Quão sensível e meiga, uma confortante energia
Que indivisível enaltece o sentimento, a devoção.
Algo angelical que refaz nossos planos e se justifica...
Pela intensidade dos carinhos, carícias, a perfeição.
Involuntário e ameno, o bem incomum que vivifica
A nossa atitude neste querer, uma visível interação.
É fundamento presente, a terna e pura amenidade...
Singelo na tua forma, deveras sutil e assaz aparente.
Enorme quanto é refém da distância, na saudade...
Que nos enlaça como encanta por ser tão inocente.
Sinto no íntimo uma verdadeira e inegável emoção...
Suprindo a minha vida e a tua do alimento natural.
Inventivo e proporcionado alento. Refaz a razão...
Simplifica a nossa amabilidade, um dom especial.
Bom e intencionado clamor que sugere a verdade...
Decifrado o teu enigma, fruto da notável esperança.
Interessante e abnegado, ostenta a suntuosidade
Que silente se esmera e intrigante sempre alcança.
Como bons amantes e amados, deixamo-nos levar...
Por este amor bendito que sensível, usa e abusa.
É tão complacente e maravilhoso e me faz afirmar
Que te quero sempre comigo. Amo-te, minha musa!
Pirapora/MG, 03 de julho de 2008.