Corpos felizes
Teus olhos de amêndoa doce
São o mar de acalmia onde navego
O remanso do meu espírito.
Teu corpo arena
O palco de prazeres incontidos
Tantas vezes adiados
Desejos crescentes…
em mim.
Corpos!
Desabrochares de libido
Carnes exangues, húmidas…
seivas de nós.
Espólio de batalhas sem vencedores...
nem litigantes.
Corpos felizes!
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In ”Muita Poesia e Pouca Prosa”