Perdoar...


Iludido sempre,numa razão que martiriza e atormenta...
Num escuro porão,que medo causa e assombra o medo:
E as paixões em que o sentimento ainda nos acorrenta,
aprisionando-nos tristezas e decepções elevado penedo

Nas dores cruéis em que ao corpo deixa-se por ofender,
Gesticulando a rastros de um passado que tão pungente;
Martiriza alma, enfadonha o corpo e poe-se tal,a sofrer
Por uma paixão que do passado a saudade faz presente!

Amor que amor é, pisado por desdobrar os sentimentos,
Fere sem dó no coração descompassado;aprende sofrer
Pelas marcas e pelas dores que no escuro,os desalentos
Não ousar ao interior da cisterna de um coração descer!

Como fria é uma cisterna e deixa funda a água a buscar
Assim do amor se faz longínquo,quanta dor se faz sentir
na escura onde a água deve pela natureza obrigada ficar,
o sentimento que a dor faz com que do amor venha luzir!

Assim a remissão de pena que ao chegar entre corações,
Assim finda na sensibilidade remove os aborrecimentos!
autorizando que do véu venha acobertar nossas emoções,
perdoando o sofrimento que fazendo ir ao esquecimento!


Barrinha, 29 de julho de 2008 12:00

Antonio Israel Bruno
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 29/07/2008
Reeditado em 29/07/2008
Código do texto: T1102754
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