VERSOS LIVRES, QUASE MARGINAIS
Além da linha do horizonte,
além do que vejo,
além do que creio,
além do que possa alcançar
a imaginação,
eu espero encontrá-la,
ouvir seu sorriso,
escutar sua fala...
E brincar de esperança,
igual a uma criança
que vive o vôo da vida
em sua pipa de papel multicor.
Brincar de amor,
como brincam os anjos
por entre estrelas,
e entretê-las com a diva luz
de seus olhos azuis.
(Ou eram verdes,
os seus olhos de mar?)
Além do universo
em que habito,
que chegue o meu grito,
o meu reclamo aflito
de tanta solidão!
Além do mais longínquo espaço
da imaginação,
esses versos que te faço,
corpo, alma e coração.
Odir, de passagem
Além da linha do horizonte,
além do que vejo,
além do que creio,
além do que possa alcançar
a imaginação,
eu espero encontrá-la,
ouvir seu sorriso,
escutar sua fala...
E brincar de esperança,
igual a uma criança
que vive o vôo da vida
em sua pipa de papel multicor.
Brincar de amor,
como brincam os anjos
por entre estrelas,
e entretê-las com a diva luz
de seus olhos azuis.
(Ou eram verdes,
os seus olhos de mar?)
Além do universo
em que habito,
que chegue o meu grito,
o meu reclamo aflito
de tanta solidão!
Além do mais longínquo espaço
da imaginação,
esses versos que te faço,
corpo, alma e coração.
Odir, de passagem