Sonhos que não alcançam os ventos...
Tuas grinaldas voam céleres
Na silenciosa manhã,
Porque se sentir abandonada
Neste sepulcro silencioso
Tua fibra sente forte o fogo
Que fere tua carne nua,os trapos
Sentidos,adormecidos, enxuga teus pés
Molhados que te afogam nas próprias
Lagrimas de tons esmeraldas
Retira este punhal encravado no seio
E deixa a noite embalar murmúrios os
Versos, as canções que
Esquecem as entorpecidas imagens
E os sonhos que não alcançam os ventos