DEJA VU
Que doce sabor pode ter
O lento lamento
De um homem que dorme ao relento
Nas sombras da noite
Caminha com as costas pesadas
E mesmo à favor vai contra o vento.
Sem qualquer intento
Eu finjo que não invento
Eu bem que tento
Enxergar o que estou vendo
De olhos fechados
Quero crer no que estou querendo
Queria querer quem um dia me quis
Sem pensar muito no que eu fiz
Dar sem reparar no que estou recebendo