AO SOM DA CHUVA:
Ao som da chuva
Escuto lá fora
O barulho da chuva
O som do vento no telhado
Pela vidraça vejo os reflexos
Dos relâmpagos que riscam o céu.
O som, ensurdecedor dos trovões.
Sua fúria se faz ouvir a quilômetros.
Um novo relâmpago outro trovão.
Invade meu quarto, assustador.
Um gemido a meu lado me diz.
Que não estou sozinho.
Que tenho alguém a meu lado.
Que acorda com o barulho do trovão.
Assustada me abraça com força.
Ao seu contato, meu corpo se retesa.
E busca traze-la para mais perto.
Sem reclamar, deixou-se cair de costas.
Levando-me com ela em seus braços.
Seus lábios com, sensualidade, me beija.
Com sensualidade trago-a sob meu corpo.
Para ama-la, como ela merece, ser amada.
Volnei R. Braga