Amor sem passado sem futuro
No caminhar sobre o resto das lembranças
Percebo perdidos pedaços que já esqueci
Foi a força de toda uma história de paixão
Terminada no início de um amor que nunca tive
Me perdia no sentido vago de algumas alegrias
Que me sorria à noite, me acordando em lágrimas.
Era um tempo presente, pretérito do não saber.
Me conjugando na primeira pessoa , singular e inexplorável.
A ela pertencendo lugar fixo na segunda do mais que perfeito.
Assim me desfiz no desejo de conjugações.
Onde apenas a primeira pessoa deve ser sempre plural
Pertencendo ao mágico mistério do amor.
O nós que se faz um!