O VENTO BATE NOS CANAVIAIS

Agosto está à porta e foi num Agosto há mil anos que foste a minha primeira namorada

Perdi o teu rasto, mas se me achares quero que saibas que este poema é para Ti

O VENTO BATE NOS CANAVIAIS

É o vento do meu Amor

Que vai

E não volta mais…

O vento bate nos canaviais

Anuncia

A saudade

Que nunca morre

Nunca irá morrer

Até

Me apetecer…

O vento bate nos canaviais

Ecoa

Vezes sem vezes

Infinitas

Em todo o meu ser

Por toda a minha cabeça

Lançando-me no buraco negro das recordações

Onde te julgava enterrada

Longe das minhas tentações

O vento bate nos canaviais

E é, foi, de noite

Que explorei os corredores da tua alma

Que as curvas do teu corpo conheci

Tendo-te por um milhão de anos

Mas

Que na mesma altura te perdi…

No vento que bateu nos canaviais

Miguel Patrício Gomes
Enviado por Miguel Patrício Gomes em 26/07/2008
Código do texto: T1099109
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