O VENTO BATE NOS CANAVIAIS
Agosto está à porta e foi num Agosto há mil anos que foste a minha primeira namorada
Perdi o teu rasto, mas se me achares quero que saibas que este poema é para Ti
O VENTO BATE NOS CANAVIAIS
É o vento do meu Amor
Que vai
E não volta mais…
O vento bate nos canaviais
Anuncia
A saudade
Que nunca morre
Nunca irá morrer
Até
Me apetecer…
O vento bate nos canaviais
Ecoa
Vezes sem vezes
Infinitas
Em todo o meu ser
Por toda a minha cabeça
Lançando-me no buraco negro das recordações
Onde te julgava enterrada
Longe das minhas tentações
O vento bate nos canaviais
E é, foi, de noite
Que explorei os corredores da tua alma
Que as curvas do teu corpo conheci
Tendo-te por um milhão de anos
Mas
Que na mesma altura te perdi…
No vento que bateu nos canaviais