seu cheiro...

'tua nuca na minha... cuca'

(seu cheiro não me sai da cabeça)

Acreditaram na minha última carta?

Fizeram bem!... Agora

acreditem que este é um poema

maravilhoso lançado ao mar

desde a ilha depois de despejar

o génio da garrafa para... Para?

Se não te ajoelhas entre as minhas

pernas assim abertas nos versos,

a poesia fica mais vazia

que o vazio que

es

se

ainda o posso denunciar, anunciar,

dizer que está dentro do bacio

quando mais nada lá está

Agora quero que me vejam a sofrer

como Tântalo ou nem tanto?... A

poesia é o meu espanto e só

a imagino atrás dos teus cabelos

quente da tua pele na nuca

onde aspiro a minha inspiração!

{'cuca'

a poesia louca

onde toda a ciência é pouca!!!

Os infindáveis per_cursos das leituras:

Lei tu Rá!s... Rés-vés... à pele, apela a pela e dá-lhe com o pau... jogando a pelota!}

Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 09/02/2006
Reeditado em 09/02/2006
Código do texto: T109860