Trago-te em mim
Trago-te feliz dentro de mim
na valsa de algum olhar recebido
quando meu coração nada esquecido
lembrou-se de olhar o teu.
No canto desse poema eu viajo
e em sua melodia eu me agarro
como se esse meu olhar tivesse mãos.
Trago-te feliz dentro do peito
e por amor declamo-o satisfeito
feito um poema para dois.
Dispenso os sonhos que já não mais dormem
e o que n’alma ainda me sacode
é essa paixão livremente viva de nós dois.