CATARSE
Quando eu choro, nas noites silenciosas,
entre as rosas de um vaso sobre a mesa,
não encontro a certeza de uma cor,
mas deploro o juízo que perdi;
foi por ti, foste o caso que eu deixei,
nem preciso dizer-te essa bobagem...
Toda imagem, guardada sem sentido,
desse flerte, por quê ela interessa?
Meu chorar não intenta comover-te
e nem mesmo prossegue: às vezes pára,
pois é cara a tristeza que me assombra.
Não me entregue o meu peito, pois se ele arfa,
não encontro o que espreito em teu olhar,
muito embora o sonhar lhe seja brando.
nilzaazzi.blogspot.com.br
Quando eu choro, nas noites silenciosas,
entre as rosas de um vaso sobre a mesa,
não encontro a certeza de uma cor,
mas deploro o juízo que perdi;
foi por ti, foste o caso que eu deixei,
nem preciso dizer-te essa bobagem...
Toda imagem, guardada sem sentido,
desse flerte, por quê ela interessa?
Meu chorar não intenta comover-te
e nem mesmo prossegue: às vezes pára,
pois é cara a tristeza que me assombra.
Não me entregue o meu peito, pois se ele arfa,
não encontro o que espreito em teu olhar,
muito embora o sonhar lhe seja brando.
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