SONETO DE EXÍLIO
Viver por viver,
Até quando não sei,
Fantástico mesmo é saber,
Que um dia a morte me tomará.
Morto, finado poeta feliz,
Que está voltando às origens,
Ao pó,
À verdadeira “terra” natal.
Engraçado será o velório,
Cheio de pétalas de rosas,
E um túmulo sorrindo a me esperar.
Tristes estarão vocês,
Que se encontrarão nos bosques,
Chorando minha ausência.
22/01/2004
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