AMOR ETERNO
Ouves tu o chamado da cotovia,
Empoleirada no galho do cipreste,
Lembro-me do beijo que me destes,
Quando juntos naquela noite fria.
Serviu-nos de abrigo um cobertor,
Que ali se encontrava muito usado,
Mas, para quem estava apaixonado,
Esquentou o suficiente nosso amor.
Éramos então, apenas duas crianças,
Experimentando naquele momento
O sabor sem igual deste sentimento ,
Cumulando-nos de reais esperanças.
Ainda estamos aqui para perpetuar,
Todo o grande amor que se mantém,
Vivo em nossa alma e que ninguém,
Por nada, jamais, poderá separar.
Marco Orsi