INDIGÊNCIA DE TI
Mais uma alvorada...
E, outra vez, sonho com tua chegada
feito uma lua que vem garbosa
após qualquer calamidade.
Cresce a minha vontade
de nunca de ti me perder.
Tu és minha rima
minha mina de prazer.
Em tuas mãos é que largo o meu cansaço
E no calor do teu abraço,
me vejo abrandar...
Estou entregue,
sedenta de tuas carícias,
famélica de tuas delícias,
indigente de teu querer.