Pesadelo
— Inda faltava luz na mesma aurora;
espelho duma sorte nua e tamanha!
O arvoredo, sem sol, distante, chora
carregado de nuvens; — Força estranha!
O corpo colibri, dono dos ares,
era o sonho do cálido murmúrio...
Houve prantos nas noites frias, sem luares!...
...e o tédio se perdeu naquele escuro!
— Descortina o cenário que pousou!...
Ouvi a doce voz, era o meu instante.
Não vi nada nas águas... Vi que sou
pequena alma no mundo mais errante.
Senti o antigo perfume; — Halo do vento...
O cheiro irá comigo aonde eu for!
Notei a franqueza dos teus sentimentos;
— O pássaro deixou as asas, meu Amor!
Ribeirão Preto, 15 de janeiro de 2008.
2h00
— Inda faltava luz na mesma aurora;
espelho duma sorte nua e tamanha!
O arvoredo, sem sol, distante, chora
carregado de nuvens; — Força estranha!
O corpo colibri, dono dos ares,
era o sonho do cálido murmúrio...
Houve prantos nas noites frias, sem luares!...
...e o tédio se perdeu naquele escuro!
— Descortina o cenário que pousou!...
Ouvi a doce voz, era o meu instante.
Não vi nada nas águas... Vi que sou
pequena alma no mundo mais errante.
Senti o antigo perfume; — Halo do vento...
O cheiro irá comigo aonde eu for!
Notei a franqueza dos teus sentimentos;
— O pássaro deixou as asas, meu Amor!
Ribeirão Preto, 15 de janeiro de 2008.
2h00